Visitar as vinhas da Madeira é uma oportunidade para praticar um turismo regenerativo integrado, entendido como um conjunto de práticas holísticas que promovem o bem-estar ambiental, económico e social, bem como a coesão das comunidades locais.

Visitar as vinhas da Madeira é uma oportunidade para praticar um turismo regenerativo integrado, entendido como um conjunto de práticas holísticas que promovem o bem-estar ambiental, económico e social, bem como a coesão das comunidades locais. Esta nova forma de desfrutar do destino valoriza não só a experiência do visitante, mas também o equilíbrio entre o homem e a natureza, hóspedes e anfitriões nos territórios visitados.
Nas pequenas vinhas familiares da Madeira, onde a viticultura heroica molda as encostas íngremes da ilha, o seu apoio ajuda a preservar técnicas tradicionais e castas únicas, assim como a própria paisagem, enquanto fortalece a economia local e promove a conservação dos recursos naturais. Ao optar por estas visitas, contribui para um ciclo virtuoso que integra a proteção do património cultural, o respeito pela natureza e o desenvolvimento harmonioso das comunidades.
Esta abordagem regenerativa reconhece a importância de integrar múltiplos fatores — desde a saúde do solo e da biodiversidade até à valorização do saber local e ao bem-estar das pessoas — criando um impacto positivo que vai muito além do turismo sustentável, que apenas se preocupa em mitigar o impacto negativo deste setor. Assim, a sua viagem torna-se um ato consciente e responsável que ajuda a garantir a continuidade e vitalidade das tradições do vinho Madeira, porque sem viticultores não há vinho.
O projeto-piloto HeVITOUR MAD explora esta nova modalidade de descoberta do destino, no âmbito do plano de salvaguarda das Tradições do Vinho Madeira enquanto Património Cultural Imaterial da Humanidade.
Iniciado em julho de 2025, este projeto, desenvolvido por um consórcio de três centros de investigação (CITUR, ISOPLEXIS, CQM) da Universidade da Madeira, conta já com a participação de vários pequenos viticultores, que querem dar a conhecer as suas vinhas e partilhar o fruto do seu trabalho.
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